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A história da tecnologia na educação

  • Foto do escritor: tccensino
    tccensino
  • 9 de fev. de 2019
  • 5 min de leitura

A história da tecnologia na educação vem desde o início da humanidade.

Kenski (2008) lembra que a linguagem escrita, a caneta, o lápis, o quadro e o giz também são tecnologias da educação. As tecnologias estão tão próximas e presentes que nem percebemos mais que não são coisas naturais. Tecnologias que resultaram em lápis, caderno, caneta, giz e quadro, que usamos para ler, escrever e aprender. Assim como outras atividades que exercemos, precisamos de equipamentos, resultados de pesquisas e planejamentos que nos levaram a ter uma melhor forma de vida. (KENSKI, 2008)


Vamos detalhar esse avanço a partir dos meios mais utilizados na educação, começando pelo rádio até os mais modernos dispositivos atuais.


Rádio:

A primeira utilização audiovisual numa sala de aula foi em 1946, em um curso projetado para especialistas militares durante a II Guerra Mundial. Já na década de 60 houve o desenvolvimento dos meios de comunicação de massa – a revolução eletrônica – com o rádio e a televisão.


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Durante a sua primeira fase no Brasil, o rádio, era considerado um meio de comunicação focado principalmente para a transmissão de educação e cultura, e em 1936, a função educativa do rádio tornava-se oficial. Roquette-Pinto doou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro ao MEC, mediante a promessa de que seus ideais

ao fundar a emissora seriam preservados. Nascia assim o sistema de Rádios Educativas no Brasil.

Em 1941 a fundação do Instituto Rádio Monitor e do Instituto Universal Brasileiro estabeleceu os primeiros conceitos de EaD.

No ano de 1947 houve uma campanha educacional do Sesc e Senac para operários do interior paulista. Desenvolveram-se os primeiros núcleos de recepção organizados, onde os alunos ouviam as aulas em grupos e debatiam os temas orientados por um professor.

A meta era a alfabetização de adultos por meio de monitores voluntários com mínimo de conhecimentos, que auxiliariam os professores-locutores.

O rádio ainda é um meio de comunicação que tem a facilidade de trabalhar com conteúdo local e regional, contribuindo assim, para a redução de analfabetismo nas áreas rurais e locais remotos.


TV e vídeo:


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Logo após sua difusão no país nos anos 50, a televisão, também se revelou instrumento imprescindível para a consolidação de projetos educativos inspirados, de certo modo, nos resultados da utilização deste recurso na educação. E através da crescente evolução da TV, a escola, neste enfoque audiovisual, segundo Carneiro (2002, p 1) “utiliza programas como estratégia pedagógica para motivar aprendizados, despertar interesses, problematizar conteúdo. E educar pela televisão significa comprometer emissoras a ofertar mais e melhores programas ao público infanto-juvenil”. A TV trouxe a imagem, o movimento, a cor e o som numa única tela para dentro de uma sala de aula e na imaginação de cada aluno. Mostrando países, cultura, meio- ambiente etc. Atualmente tem diversos canais especializados em educação como Cultura, canal Futura etc.


A TV Multimídia tem como proposta uma maior interação e participação do aluno, facilitando o aprendizado de maneira lúdica, utilizando vídeos ou jogos, começando por os mais simples; como sensibilização; como ilustração; como simulação; como conteúdo de ensino; ou integrando o processo de avaliação.


Mimeógrafo, Copiadora (Xerox) e Impressoras:


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O mimeógrafo foi lançado em 1880 e utilizado pela primeira vez em 1887, mas sua utilização efetiva ocorreu apenas no século XX. Por décadas o mimeógrafo foi utilizado pelo professor como instrumento para produzir suas atividades em sala de aula. Os exercícios eram escritos numa folha especial, conhecida por estêncil ou matriz, que continha carbono. A folha era colocada no entorno do rolo que compõe o mimeógrafo, onde havia uma espécie de feltro umedecido com álcool. O texto então, aparecia do lado oposto do papel com a parte escrita para cima. Com o surgimento das copiadoras, que reproduziam cópias em série e com maior qualidade, o uso dessa técnica foi abolido. Assim como, com as impressoras a laser, vieram as apostilas, dando maior rapidez na impressão das atividades e provas a serem aplicadas em sala de aula, e tornando-se o recurso mais utilizado em todo território nacional nas mais diversas áreas.


Retroprojetor e Datashow (Projetor multimidia)



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Um projetor de imagens inserido a um ambiente educacional aumenta a interação entre professores e alunos, e tem como finalidade tornar as aulas mais participativas e inovadoras.

O processo de aprendizado que utiliza recursos audiovisuais vem apresentando nos últimos anos um grande desenvolvimento em função do avanço tecnológico e do emprego de novos modelos pedagógicos. O Datashow é um grande exemplo de instrumento a serviço das práticas pedagógicas, pois seus recursos visuais são importantes pontos de apoio em apresentações de aulas. Mas antes disso, o Retroprojetor foi bastante usado para projetar em uma tela, ou na própria parede, imagens, textos ou qualquer registro gráfico que pudesse ser impresso em uma transparência que permitia também que o professor fizesse anotações sobre elas.

Hoje em dia, o Datashow vem sendo substituído pela lousa digital.


Lousa digital


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O quadro-negro foi criado pelo escocês James Pillans no final do século XIX, ocupando um espaço fundamental e central na sala de aula, sendo o primeiro grande salto da educação. Com isso foi possível colocar 70 pessoas em uma sala, coisa que anteriormente era impossível.


A lousa ou ardósia também compunha o material escolar do aluno, sendo o seu único instrumento de trabalho até meados do século XIX, antes da generalização do uso do caderno escolar. No interior do estado de São Paulo, no entanto, a lousa individual foi utilizada até os anos de 1940 para as primeiras séries. O sucessor do quadro-negro foi a lousa branca sem a necessidade do uso de giz, acabando assim com o problema da poeira. O computador traz o segundo salto, com a lousa digital e a sala 3D.

A primeira Lousa Digital Interativa foi lançada no mercado por uma empresa Canadense SMART Technologies - SMART Board™- em 1991” A lousa digital é como uma tela imensa de um computador, porém mais inteligente, pois é sensível ao toque. A interação com a lousa digital se dá por meio do toque com os dedos, e em alguns modelos, o uso de canetas especiais. Desta forma, tudo o que se pensar em termos de recursos de um computador, de multimídia, simulação de imagens e navegação na internet é possível com ela, facilitando o trabalhado do professor.


Computador, Notebooks e Tablets



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O computador e principalmente a entrada da intranet trouxe o segundo grande salto na educação. Em um quadro-negro, um professor que fala de sistema solar mostra Marte num lugar, Vênus em outro. Com o computador, o professor põe isso em três dimensões e em movimento, mostrando uma realidade e profundidade sem limite.


O inglês Alan Turing é considerado o “pai do computador”, tendo mostrado ao mundo a sua invenção na década de 30. Entretanto, a primeira máquina capaz de fazer cálculos poderia ter sido inventada no século XIX, caso Charles Babbage tivesse tido condições de viabilizar o seu projeto. Mas foi na Segunda Guerra Mundial que realmente nasceram os computadores atuais. A Marinha dos Estados Unidos, em conjunto com a Universidade de Harvard, desenvolveu o computador Harvard Mark I, projetado pelo professor Howard Aiken, com base no calculador analítico de Babbage.


Na década de 80, liderado por Papert, chegou ao Brasil o movimento chamado de Filosofia e Linguagem LOGO. Por meio desse movimento Papert divulgou ideias que defendiam que o computador é um instrumento que catalisa conceitos complexos, permitindo assim que o aluno trabalhe estes conceitos de maneira simples e lúdica. A partir desse entendimento desenvolveu-se uma linguagem de programação para crianças.


A informática educacional pode ser configurada como uma área de estudo que contribui para o desenvolvimento da educação escolarizada como um todo, e que deve estar de acordo com os objetivos definidos no plano pedagógico escolar e com as propostas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Ela visa propiciar aos alunos e professores mais um ambiente onde a aprendizagem pode ser estimulada, através da união dos recursos da informática com os objetivos particulares de cada disciplina ou visando o desenvolvimento de projetos interdisciplinares e cooperativos.


Atualmente além dos computadores, existem notebooks, smartphones e tablets, facilitando o acesso à informações e interação dos alunos e professores.



 
 
 

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